Em ano eleitoral, a força da legenda e da chapa pode ser decisiva para o sucesso nas urnas. Justamente por isso, de olho em 2026, várias lideranças em Sergipe já se movimentam nos bastidores, articulando trocas de partido em busca de melhores condições para disputar a eleição.
E uma das possíveis mudanças que vem ganhando força nas últimas semanas é a do ex-prefeito Edvaldo Nogueira, que pode deixar o PDT e migrar para o PSB. Nos bastidores, as informações são de que ele pode recuar da disputa ao Senado, como já antecipado pela Realce, e passar a disputar uma das oito cadeiras na Câmara Federal pelo partido, que já vem forte para a corrida, com nomes como Anderson de Zé das Canas e Cláudio Mitidieri. Com essa possível construção, o ex-prefeito de Frei Paulo, que teria tranquilidade de se eleger, agora terá um adversário de peso para uma possível segunda vaga. No entanto, especialistas acreditam que o PSB, num cenário assim, pode até ter chances de fazer três federais, algo que essa redação acredita ser pouco provável.
Outra movimentação que vem se desenhando é a possível ida do deputado federal Ícaro de Valmir (PL) para o Republicanos, partido comandado por Gustinho Ribeiro, que, como já abordado pela revista, estaria fazendo um jogo duplo com a oposição.
O próprio Ícaro confirmou, em junho, que recebeu convites de Gustinho para se filiar ao partido. Sobre essa possível troca, afirmou que uma reunião deverá ser realizada em outubro com seu pai e demais aliados da base, que podem deixar o PL. “Vamos avaliar se necessitamos ou não sair do PL para ser candidato mais à frente”, declarou, na ocasião.
A legenda pode ainda receber Rodrigo Valadares (UB), que também mantém conversas com o PL para ser um dos pré-candidatos ao Senado pela sigla. Vale lembrar que há também a possibilidade de migrar para o PP de Laércio Oliveira, que teria planos ambiciosos com o parlamentar para 2026. Sobre isso, Rodrigo já dialogou com o presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira.
O presidente da Alese, Jeferson Andrade, cotado como possível vice na chapa de Fábio Mitidieri (PSD) em 2026, também pode trocar de partido. Hoje filiado ao PSD, ele pode sair para evitar uma chapa puro-sangue.
Essas e diversas outras movimentações mostram que, nos bastidores, o jogo de 2026 já começou, e as trocas de partido serão peça-chave na formação das alianças e na viabilidade dos principais projetos eleitorais.