O vereador e presidente da Câmara Municipal de Aracaju, Ricardo Vasconcelos (PSD), cobrou a prefeita Emília Corrêa (PL) por suas declarações de que estaria sendo alvo de perseguição política e até mesmo de tentativas para torná-la inelegível. Para o pessedista, é preciso “dar nomes aos bois”, pois, segundo ele, a fala da gestora cria um clima de dúvidas entre a população e a classe política.
A prefeita havia afirmado, sem citar nomes, que haveria uma tentativa coordenada de desgastar sua imagem por meio de narrativas. “Estão fazendo de tudo: narrativas, músicas, daqui e dali, para que eu saia. Isso é o que a gente sente e tem conhecimento de bastidores”, afirmou.
Em resposta, Ricardo declarou: “Nós temos que dar nomes aos bois. Eu, na política, sempre levei minha vida assim. Quando me incomodei, eu dizia: ‘Fulano tá me incomodando, fulano tá sendo injusto comigo’. Então, já que foi feita a fala, agora é preciso dar nomes aos bois, ou melhor, aos autores. A gente quer saber: quem está trabalhando de forma injusta? Quem tá articulando de forma indecente?”, questionou.
“Quando ela faz uma declaração daquela, ela deixa as forças políticas desconfortáveis. Se referiu a quem?”, completou.
O vereador também afirmou que nenhum membro de seu partido, o PSD, tem feito qualquer investida contra a prefeita nesse sentido.
Nas redes sociais, internautas acusam Emília de vitimismo, afirmando que ela estaria repetindo o mesmo modus operandi usado por Valmir de Francisquinho (PL) em 2022, quando alegava ser alvo de perseguições para ganhar mais popularidade e apoio.