Pré-candidato ao Senado pelo PL, mesmo partido de Jair Bolsonaro, o ex-senador Eduardo Amorim tem sido alvo de críticas por parte de apoiadores da direita em Sergipe, especialmente dos bolsonaristas mais ferrenhos, que questionam seu silêncio diante das recentes ofensivas do STF contra o ex-presidente.
A página Conservadores Sergipe, que reúne apoiadores do ex-presidente, afirmou que “enquanto figuras do PT demonstram sem pudor sua fidelidade a Lula, no PL de Sergipe alguns silenciam quando se trata de Bolsonaro.”
Na sequência, internautas apontaram diretamente para Amorim como exemplo desse tipo de postura. “Querem usar a estrutura do PL, mas não querem defender as pautas. Querem o bônus sem o ônus. É isso.”, comentou um. Outro acrescentou: “Esse perdeu meu voto por sua neutralidade.” “Esse Eduardo Amorim é da limpinha sem Bolsonaro. É mais da isentosfera. Não vai enganar os bolsonaristas”, frisou mais um.
Há ainda quem o classifique como integrante do Centrão travestido de bolsonarista apenas em período eleitoral: “Tudo aproveitador […] o resto aprendeu a gostar de ser do Centrão.”
O ex-presidente, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), passou a usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair durante a noite. Ele também não pode usar redes sociais, se aproximar de embaixadas e conversar com outros réus e investigados pela Corte. E, para muitos da direita em Sergipe, esse é o momento de separar quem é aliado de ocasião de quem está disposto a ir até o fim ao lado de Bolsonaro. E, pelo visto, nem todos estão dispostos a pagar esse preço.