Nos últimos dias, o deputado estadual Ibrain de Valmir (PV) tem demonstrado uma crescente insatisfação com supostas movimentações do ex-deputado federal e pré-candidato ao Senado, André Moura (UB), que, segundo informações de bastidores, estaria se aproximando dos Ribeiros em Lagarto, mirando as eleições de 2026.
“André Moura é um grande amigo, tenho enorme respeito por ele, mas preciso ser honesto: se ele estiver com Gustinho no palanque, eu não fico. Tenho lado, tenho história e sigo firme com o grupo que me elegeu”, afirmou o parlamentar, impondo uma linha vermelha para André e defendendo a coerência, já que seu pai, Valmir, jamais articularia com os Ribeiros.
“Vejo André querendo tomar uma posição política que meu pai, Valmir da Madereira, não aceitaria. E é por respeito ao legado dele que eu não negocio minha coerência”, completou.
Nas redes sociais, as falas de Ibrain repercutiram e foram defendidas por apoiadores de Monteiro. Um internauta questionou: “Quem sabe mais do que o pai queria do que o próprio filho e um dos únicos que tentou levar o legado do pai adiante? O cara que o próprio Valmir passou o bastão político?”. “Será que André está disposto a rifar todo o grupo de Valmir por uma aliança oportunista com os Ribeiros?”, perguntou outro. “De que adianta falar em gratidão e depois se juntar com quem sempre tentou destruir o legado de Valmir em Lagarto?”, pontuou mais um.
Ibrain ainda revelou que, até o momento, apenas um voto para o Senado está definido em 2026, que será para Rogério Carvalho (PT). Ou seja, o segundo nome na sua chapa majoritária só será decidido no próximo ano e pode surpreender, caso André realmente esteja disposto a cruzar a linha que ele impôs.