Os partidos considerados mais fortes na disputa pelas oito cadeiras de Sergipe na Câmara Federal em 2026, até o momento, PSB, PSD, PT e União Brasil, já começaram a apostar em nomes competitivos e consolidar alianças que poderão definir o rumo da eleição proporcional- o PL, sigla que hoje mostra força, devido a instabilidade do momento, não entrou nessa análise da revista.
No PSD, partido do governador Fábio Mitidieri, a prioridade é garantir a reeleição dos deputados federais Katarina Feitoza e Fábio Reis, este último que, conforme projeções já trazidas pela Realce, deverá estar novamente entre os três mais votados. Ambos terão os feitos de seus mandatos como principais cabos eleitorais, além de alianças de peso. O mesmo vale para Nitinho Vitale, outra forte aposta do partido, que já anunciou que é pré-candidato à Câmara.
O PSB também já prepara seu quadro de pré-candidatos e deve ser uma das legendas mais fortes na disputa pelas oito cadeiras. As projeções indicam que o partido pode eleger dois deputados federais no próximo ano. Entre os nomes mais competitivos está Cláudio Mitidieri, que ganha força impulsionado pelos apoios de peso que tem recebido e pelas transformações promovidas à frente da Secretaria de Estado da Saúde.
A sigla também conta com o ex-prefeito de Frei Paulo, Anderson de Zé das Canas, que vem consolidando sua liderança no Agreste Sergipano e pode ser o segundo nome eleito por ela. Além deles, há ainda os vereadores de Aracaju Rodrigo Fontes e Elber Batalha na disputa.
O PT tem João Daniel como pré-candidato à reeleição, além de trabalhar para garantir o espaço de outras lideranças, como Márcio Macedo, que pode ficar com a vaga do parlamentar no Congresso ou até mesmo ser o segundo nome do partido, se a legenda conseguir organizar uma chapa mais forte. A sigla aposta na mobilização da sua base social e sindical, fortalecida pelo alinhamento com o governo federal, para assegurar uma cadeira expressiva.
Já o União Brasil deve ser um dos partidos mais competitivos na corrida proporcional. A sigla trabalha para manter Yandra Moura (UB), que pode novamente estar entre os mais votados ao lado de Cláudio e Fábio; e também tem como pré-candidato Capitão Samuel, que se filiou recentemente. O partido também tem a vantagem de estar à frente de uma federação com o fragilizado PP, ampliando suas chances de êxito na formação da chapa.
Embora outros partidos também estejam se movimentando, a expectativa é que o protagonismo da disputa fique concentrado justamente nessas quatro legendas, que detêm maior estrutura, recursos e visibilidade. O cenário, portanto, já antecipa uma eleição proporcional que pode ser a mais acirrada da história recente da política sergipana, como antecipado pela Realce desde 2023. E, como frisado no início do texto, falta apenas aguardar os movimentos do PL, ou, talvez, do Republicanos que pode receber um desembarque do Partido Liberal.