Edivan Amorim voltou a dar declarações insinuando que Rodrigo Valadares (UB) o traiu ao tomar de suas mãos o comando do PL em Sergipe, assim como teria traído também Emília Corrêa, Valmir de Francisquinho e outros nomes do bloco. O ex-dirigente ainda disparou que a postura de Valadares pode ir além e, em algum momento, atingir até mesmo Jair Bolsonaro, a quem o deputado afirma ter fidelidade inabalável.
“Rodrigo traiu todos do nosso agrupamento… traiu eu, Emília, Eduardo, Valmir, Ícaro, Marcos Oliveira e tantos outros. E ao final vai trair Bolsonaro. Isso é só uma questão de tempo!”, disparou Amorim, numa fala que expõe de forma direta sua frustração com o movimento de Valadares.
Ao prever que a traição chegará ao próprio ex-presidente, Amorim coloca Rodrigo em uma posição ainda mais delicada dentro do bolsonarismo, onde sua fidelidade já é questionada. Dentro do campo conservador, o deputado carrega uma certa rejeição devido ao seu passado ligado à esquerda. Seus adversários, constantemente, resgatam uma foto em que aparece usando o chapéu do MST, quando ainda apoiava o presidente Lula, antes de migrar para o bolsonarismo.
Inclusive, esse histórico serve de munição para adversários que veem em Rodrigo um político de fidelidade instável, capaz de transitar entre campos ideológicos distintos conforme a conveniência.