A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira, 11, para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros réus acusados de participação na chamada trama golpista após as eleições de 2022.
O voto da ministra Cármen Lúcia foi decisivo para consolidar a posição, acompanhando o relator Alexandre de Moraes e o ministro Flávio Dino.
Os réus são acusados de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Antes de Cármen Lúcia, o julgamento já havia registrado divergência. O ministro Luiz Fux votou pela absolvição da maioria dos réus, condenando apenas Mauro Cid e Braga Netto. Já o presidente da Turma, Cristiano Zanin, ainda deve apresentar seu voto, mas a maioria está assegurada.
A expectativa agora é pela fase de dosimetria, quando serão definidas as penas a serem aplicadas a Bolsonaro e aos demais réus.