A condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) repercutiu fortemente em Sergipe, no Brasil e até internacionalmente, mobilizando lideranças políticas de diferentes campos ideológicos. De um lado, figuras da esquerda comemoraram a decisão. Do outro, apoiadores do ex-presidente classificaram como uma injustiça e criticaram o STF.
A vereadora e futura presidente do PL em Sergipe, Moana Valadares, afirmou que o julgamento representa “um dos dias mais sombrios da história”, mas ressaltou que o legado de Bolsonaro não será apagado, defendendo ainda a aprovação de anistia. Na mesma linha, o deputado federal Rodrigo Valadares (UB) chamou a decisão de “revoltante” e acusou o STF de usar a Justiça como instrumento de perseguição política, destacando que o “verdadeiro crime” do ex-presidente teria sido enfrentar o sistema. Já Luizão Dona Trampi (UB) usou as redes para dizer que se trata da “maior injustiça de todos os tempos”, reforçando a narrativa de que Bolsonaro não teria cometido crimes contra a nação.
Do outro lado, lideranças de esquerda celebraram a condenação. A vereadora e professora Sônia Meire (PSOL) destacou as palavras da ministra Cármen Lúcia em defesa do Estado Democrático de Direito e classificou a decisão como um “encontro do Brasil com seu passado, presente e futuro”. A deputada Linda Brasil (PSOL) também comemorou a “vitória da democracia”, chamando Bolsonaro de “machista, racista e inimigo do povo”, defendendo sua prisão imediata. O senador Rogério Carvalho (PT) publicou que se trata de “um grande dia”, lembrando que Bolsonaro foi condenado a mais de 27 anos de prisão por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado. Eliane Aquino (PT) seguiu no mesmo tom e registrou: “Ditadura nunca mais!”.
Nos bastidores, ainda chama a atenção a falta de posicionamento de figuras da direita, como Emília Corrêa (PL), Eduardo Amorim (PL) e Valmir de Francisquinho (PL), mesmo ainda fazendo parte do partido do ex-presidente.