A Realce tem antecipado desde o início deste ano sobre a possível migração do bloco de oposição para os Republicanos, presidido hoje pelo deputado federal Gustinho Ribeiro, que estaria fazendo um jogo duplo para garantir sua sobrevivência política, já que, entre analistas, a avaliação é de que enfrenta uma situação extremamente delicada na busca pela reeleição em 2026.
Essa possibilidade ganhou ainda mais força diante da insatisfação de aliados de Edivan Amorim após o golpe de Rodrigo Valadares pelo comando do PL em Sergipe. A prefeita Emília Corrêa, por exemplo, confirmou que há conversas com o partido, mas evitou cravar um posicionamento definitivo, em entrevista na Fan FM, já que o bloco também avalia outras alternativas.
Vale lembrar que a gestora vem sendo pressionada publicamente pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que chegou a sugerir que fosse candidata da sigla ao Governo como desejo de Bolsonaro, deixando-a numa “saia justa” para decidir se seguiria o líder Edivan, ou se ficaria sob o comando de Rodrigo.
O prefeito Valmir de Francisquinho, por sua vez, também articula nos bastidores sua ida ao Republicanos, reforçando o que já havia sido antecipado pela Realce desde o ano passado. Embora tenha dialogado com outras legendas, a tendência é que ele confirme a filiação, movimento que pode atrair os demais aliados de Edivan.