O vereador Lúcio Flávio (PL) acusou a colega Sônia Meire (PSOL) de ter “praticamente confessado desejar a morte” do secretário municipal Dilermando Júnior que esteve em Israel representando a Prefeitura de Aracaju, no mês de junho. A declaração foi dada após a repercussão da fala da psolista na tribuna, durante sessão da Câmara nesta semana.
Segundo Lúcio, a postura da parlamentar ultrapassou os limites do debate político e expôs um “ódio contido no coração, no pensamento e nas intenções dela”. “É praticamente uma confissão de desejar a morte de um secretário municipal, que estava em Israel representando a prefeita, a convite do governo israelense, desejando que essa pessoa pudesse receber mísseis na guerra, na Faixa de Gaza. Isso é uma fala terrível, e é por essa razão que iremos acionar o Conselho de Ética para que avalie o ocorrido”, afirmou em fala exclusiva à Realce.
O vereador lembrou ainda que não é a primeira vez que Sônia se envolve em episódios polêmicos. “Anteriormente, ela já tinha apoiado uma declaração feita em um trio elétrico, chamando quem é de direita de ‘fascista’ e dizendo que ‘fascista a gente queima’. Infelizmente, essa é uma fala que ela chancelou, tendo concordado e aplaudido. E, para piorar, ainda disse que era bom que o secretário estivesse na guerra recebendo mísseis. Está registrado nos anais da Câmara e na TV Câmara”, reforçou.
Lúcio também criticou o posicionamento reiterado da vereadora sobre Israel. “Todas as vezes que se fala sobre Israel na Câmara de Vereadores, essa mesma vereadora se levanta em manifestação de ódio contrária a Israel. Inclusive, ela já chegou a solicitar no plenário da Câmara o rompimento das relações comerciais de Aracaju com o Estado de Israel. Isso é uma pena, porque esse tipo de comportamento é direcionado somente a Israel”, concluiu.
O assunto tem sido pautado por ambos constantemente na Casa, alimentando ainda mais a polarização e embates ideológicos nas sessões.