Diversas mulheres já se articulam para conquistar espaço na Câmara dos Deputados em 2026 e ampliar a representatividade feminina de Sergipe no Congresso Nacional. O movimento acompanha uma tendência nacional de fortalecimento das pré-candidaturas femininas e, no cenário local, reúne nomes de peso da política sergipana, cada uma com seus trunfos, suas bases eleitorais e suas estratégias para enfrentar a disputa, que deverá ser uma das mais acirradas da história.
Entre os nomes que buscarão renovar seus mandatos, estão Yandra Moura (UB) e Katarina Feitoza (PSD), que fizeram história na eleição passada, ao serem as primeiras mulheres eleitas para a Casa, representando Sergipe.
Yandra tem como principais trunfos os feitos de seu mandato atuante, a proximidade com prefeitos do interior e o apoio de seu pai, o pré-candidato ao Senado André Moura (UB). Já Katarina aposta no histórico de atuação parlamentar, em sua experiência como delegada de polícia, que a credenciam como um dos nomes mais consistentes para manter vaga na Casa. Ela é uma das grandes apostas do PSD.
Outro nome que ganha espaço é o da vereadora Moana Valadares (PL), que tenta transformar sua projeção em Aracaju em trampolim para Brasília. Defensora de pautas do conservadorismo, ela é vista como uma aposta do PL para consolidar votos no campo bolsonarista e ampliar sua bancada no Congresso.
Pelo Republicanos, a novidade é Gedalva Umbaúba, vice-prefeita de São Cristóvão, que anunciou nesta semana que buscará uma cadeira na Câmara no próximo ano.
Na esquerda, surge a possibilidade de retorno de Eliane Aquino (PT), que poderia disputar uma cadeira na Câmara. Caso a candidatura seja confirmada, o PT terá uma das figuras mais conhecidas do seu quadro e que ainda mantém forte apelo popular, sobretudo em Aracaju e na Grande Aracaju. Com um trabalho de articulação bem estruturado, há até quem projete a eleição de dois nomes petistas para a Câmara em 2026, como já abordado pela Realce.
Priscila Felizola, superintendente do Sebrae, é outro nome que vem ganhando espaço para o pleito. Além de ser uma das opções mais cotadas para a vice-governadoria, há ainda a possibilidade dela disputar para deputada federal, tendo o peso de sua atuação no posto que ocupa hoje e, claro, o peso político de ser filha de Belivaldo Chagas.
Com esses nomes, Sergipe poderá ter um protagonismo maior das mulheres no próximo pleito, podendo até mesmo aumentar sua representatividade feminina na Casa.