A Realce trouxe nesta semana uma análise sobre os deputados federais sergipanos que devem garantir a reeleição com facilidade em 2026, como Yandra Moura (UB), Fábio Reis (PSD) e Ícaro de Valmir (PL). No entanto, há outros parlamentares que enfrentam um cenário bem mais desafiador.
Entre os que correm risco de não assegurar um novo mandato estão Gustinho Ribeiro (Republicanos), Thiago de Joaldo, e João Daniel (PT).
No caso de Gustinho, as movimentações nos bastidores têm sido intensas. O deputado joga pela sobrevivência, busca chapa para evitar derrota em 2026
e tenta evitar um colapso político após o resultado de seu grupo nas eleições municipais de 2024, em Lagarto, seu principal reduto, onde não conseguiu eleger uma sucessora.
Dentre as alternativas que já buscou, como já abordado pela Realce, ele tentou uma aproximação com o pré-candidato ao Senado André Moura, mas o movimento encontrou forte oposição de Ibrain de Valmir, aliado de AM e herdeiro político do saudoso Valmir Monteiro; e tentou se aproximar de Edivan Amorim, mas as informações são de que o empresário agora mira o Podemos e não mais o Republicanos.
Já Thiago, que chegou a ser ventilado como possível candidato ao Governo do Estado pela oposição, também enfrenta dificuldades. Apesar de ter fortalecido seu nome para a reeleição, o deputado sofreu um grande desgaste recentemente por seu voto favorável à PEC da Blindagem e por seu posicionamento contraditório posteriormente, que, sem dúvidas, serão lembrados em 2026.
Na esquerda, o deputado João Daniel (PT) pode encarar um dos maiores testes de sua carreira política. A possível candidatura do ex-ministro Márcio Macedo a deputado federal tende a dividir votos dentro do próprio partido e pode dificultar o veterano, já que MM possivelmente não atingiria a votação suficiente para ajudar o partido a eleger pelo menos um federal. Diante desse cenário, JD precisará se virar nos 30 para se fortalecer, se quiser continuar em Brasília após 2026. Apesar disso, ele tem um cenário muito melhor que Gustinho e Thiago, devido ao mandato atuante diante da classe trabalhadora, dos movimentos populares e sociais.
E a corrida fica ainda mais difícil para os três deputados diante do cenário cada vez mais competitivo que vem se desenhando para 2026.


