A Universidade Federal de Sergipe (UFS) ficou de fora das emendas de bancada ao Orçamento da União pela primeira vez em mais de uma década. O episódio ocorre mesmo após a instituição ter apresentado formalmente três propostas durante visita do reitor, professor André Maurício Conceição de Souza, aos parlamentares sergipanos em Brasília.
Durante a reunião, o reitor levou à bancada a proposta de Emenda Coletiva de R$ 16 milhões, destinada à execução de obras e melhorias estruturais em múltiplos campi. O pacote incluía ações estratégicas como a construção da nova clínica-escola e do Departamento de Fisioterapia no campus de São Cristóvão, revitalização da Didática e da biblioteca, modernização da iluminação com foco em eficiência energética e reforma das quadras esportivas. Para o campus de Itabaiana, estava prevista a construção de uma nova Didática que abrigaria os cursos de Direito e Psicologia.
Mesmo com esse planejamento, nenhuma das propostas da UFS foi incorporada à lista de prioridades dos parlamentares sergipanos no Congresso.
E, sem o respaldo da bancada, a UFS terá acesso apenas aos R$ 5 milhões destinados ao campus de Itabaiana por meio de emenda individual conjunta apresentada pelo senador Rogério Carvalho (PT) e pelo deputado federal Ícaro de Valmir (PL), segundo o jornalista Adiberto Souza.


