As declarações do deputado federal Rodrigo Valadares (UB) sobre a possível filiação de Tarcísio de Freitas ao PL para disputar a Presidência da República em 2026 provocaram reação imediata nos bastidores por parte de Edivan Amorim, que rebateu o parlamentar. A fala, inclusive, também foi na contramão da posição de Eduardo Bolsonaro, que é totalmente contrário a essa possibilidade por considerar o governador de São Paulo um “tecnocrata de centro” que dialoga com adversários políticos e, por isso, estaria distante do campo conservador.
Rodrigo afirmou que já estaria “acertado em Brasília” que, caso Tarcísio seja o nome escolhido pela direita, a candidatura seria pelo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, garantindo assim um palanque próprio do PL no pleito presidencial. Para ele, o Republicanos integraria a coligação como coadjuvante nesse projeto.
A leitura, no entanto, foi prontamente contestada por Edivan, que rechaçou a possibilidade de mudança de legenda e garantiu que o governador paulista deverá permanecer no Republicanos, legenda pela qual vem sendo trabalhado nacionalmente como possível nome de protagonismo da direita na disputa presidencial, como também já abordado pela Realce.
Segundo fontes da direção nacional do partido, a estratégia prevê independência do Republicanos na construção da candidatura, com o PL compondo a chapa, possivelmente indicando o vice.


