Uma polêmica em Sergipe foi, mais uma vez, assunto na mídia nacional, após uma recente declaração de Henrique Prata chocar o país, mostrando a verdadeira face do governo sem escrúpulos de Fábio Mitidieri (PSD), que estaria dificultando a operação do Hospital de Amor em Lagarto, prejudicando milhares de pessoas que aguardam seu funcionamento, de acordo com o presidente.
Em uma entrevista ao programa Pânico, na Jovem Pan FM, o presidente do Hospital de Câncer de Barretos expôs uma denúncia grave, revelando que a gestão teria negado a classificação de Centro de Referência para a unidade. A justificativa foi que, em dois anos, concluirão a obra do Hospital do Câncer, iniciada em 2016, inicialmente programada para ser finalizada em 36 meses, mas que, até o momento, permanece inconclusa.
“Eu tive uma audiência há 15 dias atrás com o presidente Lula, porque o Hospital está totalmente pronto e o governo de Sergipe falou ‘nós estamos construindo um, e nós não vamos dar rubrica de centro de referência para esse hospital, porque teremos o nosso daqui a dois ano”, disse. “Eu fui ao presidente Lula, direto no coração dele, e ele falou ‘abre o primeiro hospital interestadual’, e aí quebrou uma norma, quebrou uma regra, porque o pedido para ele ser um serviço público tem que partir do estado”, acrescentou.
A situação se agrava ainda mais ao considerar que Sergipe enfrenta cerca de 10 mil novos casos de câncer por ano. Segundo pesquisa do Inca, no estado, estão previstos mais de 19 mil novos registros da doença até 2025. E, a ausência de um hospital especializado na região tem obrigado os cidadãos a procurarem tratamento em outros estados, o que, nos casos mais avançados, resulta em tragédias irreparáveis.
O Hospital de Amor, integrado à renomada rede do Hospital do Câncer de Barretos, tem como missão fornecer cuidados médico-hospitalares de alta qualidade em Oncologia, de maneira compassiva, especialmente para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), apoiado por programas de prevenção, educação e pesquisa.
Quando finalizado, ele será capaz de atender toda a região Nordeste do Brasil, recebendo até 1.000 casos por semana, com um custo de manutenção mensal aproximado de R$ 20 milhões.