Apesar de ainda não ter sido divulgada nenhuma definição oficial, persistem muitas especulações sobre quem irá compor como vice na chapa liderada pela vereadora Emília Corrêa (PRD) na disputa pela prefeitura de Aracaju nas eleições deste ano, ainda mais após ela ter afirmado que a decisão seria anunciada até o inicio deste mês.
Dentre os nomes especulados para assumir a posição de vice da parlamentar, três se destacam: o colega vereador Ricardo Marques (Cidadania), o deputado estadual Marcos Oliveira (PL) e o presidente do PSDB em Sergipe, Eduardo Amorim.
No caso de Ricardo, como adiantado pela Realce no início de março do ano passado, já havia conversas nos bastidores de que o parlamentar poderia integrar uma chapa majoritária ou buscar a reeleição neste ano. No entanto, sua possível entrada como vice de Emília tem um forte apelo popular, considerando que ambos são parlamentares de oposição ao prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), compartilhando visões semelhantes. Essa afinidade política e o alinhamento de ideias entre os dois poderiam fortalecer a pré-candidatura e atrair apoio daqueles que buscam uma mudança na gestão municipal.
Já Marcos Oliveira, que também é cogitado para disputar a prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, foi cogitado pelo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL, que está na base de Emília, para formar uma chapa com a vereadora, que desponta como a principal representante do eleitor conservador, direitista e evangélico na disputa na capital.
Enquanto isso, Eduardo Amorim, que recentemente assumiu o comando do diretório estadual do PSDB e também garantiu o partido na base de Corrêa, sempre foi considerado um nome para compor como vice em sua chapa.
Além desses nomes, diversos outros líderes de direita com visões semelhantes às de Emília também foram cogitados para compor a chapa como vice. Nesse contexto, vale ressaltar, como já abordado exclusivamente pela Realce, o trabalho do deputado federal Rodrigo Valadares (UB), que tem se empenhado em indicar um vice para Corrêa, visando fortalecer a unidade na direita. Sua articulação tem sido crucial para consolidar uma base sólida de apoio conservador para a possível candidata, que é o nome mais destacado do campo conservador para o pleito.