Nesta sexta-feira, 22, quando celebra-se o Dia Mundial da Água, Sergipe é palco de uma mobilização histórica: a Marcha da Classe Trabalhadora. O protesto une a Marcha em Defesa e pela Valorização do Magistério com a 5ª edição da Caminhada da Água, destacando a luta contra a privatização da água no estado e em prol dos direitos dos trabalhadores.
Nas ruas da capital, saindo da porta da Deso, a partir das 7h da manhã, os manifestantes farão reivindicações por mais democracia, direitos, e contra diversas formas de opressão, incluindo a prisão dos golpistas, o genocídio na Palestina e o extermínio da população negra no Brasil.
A vice-presidenta da CUT Sergipe, Caroline Santos, ressaltou a urgência de defender a democracia brasileira. “Corremos o risco de perder nossa democracia em 8 de janeiro de 2023. Todos os envolvidos nessa tentativa frustrada de golpe de estado precisam ser responsabilizados. Vamos ocupar as ruas em defesa da democracia”, afirmou.
Roberto Silva, presidente da CUT Sergipe e do SINTESE, denunciou o governo de Fábio Mitidieri (PSD) como uma catástrofe para Sergipe. “Além de defender nosso direito à água, sabemos que a intenção desse governo é privatizar tudo. O governador está tentando privatizar a Deso e preparando o terreno para fazer o mesmo na educação. Não podemos permitir a comercialização de direitos fundamentais”, enfatizou.
Lideranças de oposição, como o senador Rogério Carvalho (PT) e a pré-candidata a prefeita de Aracaju, Candisse Carvalho (PT), convocaram a população para os atos por meio das redes sociais, fortalecendo a mobilização e o engajamento popular.