O município de Lagarto ganhou destaque nacional na última semana com a realização da 1ª Conferência Estadual de Interiorização da Advocacia Sergipana, nos dias 16 e 17. Este projeto pioneiro, não apenas em Sergipe, mas também no país, teve como objetivo discutir e abordar a nova realidade do exercício da profissão e suas dificuldades no interior.
À Realce, o presidente da OAB Regional do município, Caíque Vasconcelos, detalhou que a conferência contou com a participação de 350 pessoas. “A conferência de interiorização foi um sucesso absoluto, promovendo a representatividade e abordando questões essenciais da advocacia no interior. Além disso, proporcionou um momento significativo de diálogo com estudantes e profissionais da área do direito. Sinto grande orgulho de ver Lagarto sediar este evento inédito no estado e de testemunhar o protagonismo que a advocacia tem alcançado sob a liderança do presidente Danniel Costa, uma marca distintiva de sua gestão”, pontuou.
Dentre as figuras presentes, estava a secretária-geral adjunta da OAB Nacional, Milena Gama, representando o presidente Beto Simonetti. Na oportunidade, ela destacou os esforços contínuos do Conselho Federal para ampliar o Plano Nacional de Interiorização da Advocacia.
A secretária-geral ainda parabenizou a diretoria da seccional sergipana pela iniciativa pioneira de realizar uma conferência voltada para a advocacia no interior do estado. “Concordamos que a advocacia do interior é potente e indispensável para garantir o acesso à Justiça nos pequenos centros urbanos. Quando um advogado ou uma advogada, por meio de sua atuação, consegue mudar a vida de uma comunidade inteira em um pequeno município do interior, vemos a advocacia em sua forma mais nobre”, afirmou.
A Conferência, organizada pela OAB-SE, contou com a participação de outros membros do Conselho Federal da Ordem. João de Deus Quirino Filho, coordenador nacional de Interiorização da Advocacia do CFOAB, falou sobre a necessidade de interiorizar a advocacia nos quatro cantos do país. Sidney Neves, presidente da Comissão Especial de Direito Eleitoral, tratou da regulamentação da inteligência artificial pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e suas perspectivas para as eleições de 2024. Já Sílvia Virgínia Silva de Souza, conselheira federal por São Paulo, focou na interiorização da advocacia e no acesso à Justiça.