A estratégia dos governistas de fragmentar as pré-candidaturas para as eleições de 2024 em Aracaju, na tentativa de manipular o eleitorado, para depois apoiar o pré-candidato de Edvaldo Nogueira (PDT), Luiz Roberto (PDT), pode sair muito caro para o grupo. O jogo perigoso pode resultar em um fracasso total, impedindo-os de alcançar sequer o segundo turno, como já vem sendo desenhado.
Conforme já abordado pela Realce, o grupo tem pulverizado pré-candidaturas para captar diferentes perfis de eleitores, com objetivo de posteriormente uni-los em apoio a Luiz Roberto (PDT), projeto menos danoso para Fábio Mitidieri (PSD). Os demais nomes são Fabiano Oliveira, com Danielle Garcia (MDB) e Katarina Feitoza (PSD).
Nesta semana, por exemplo, voltaram a ganhar força as especulações em torno das pré-candidaturas de Danielle e Fabiano. A estratégia seria que ambos lançassem suas candidaturas para captar os eleitores de centro-direita, que Edvaldo e Luiz não conseguiriam alcançar, com o objetivo de posteriormente unir esses eleitores ao grupo e consolidar a transferência das intenções de voto para o pedetista.
No entanto, como também abordado pela Realce, há um risco de ambos se tornarem realmente candidatos e não cumprirem o acordo inicial, num jogo que também envolveria o aumento do valor de “passe” para o PP e MDB.
Inclusive, as informações indicam que a delegada já está de malas prontas para deixar a secretaria que ocupa no governo Mitidieri antes do prazo de desincompatibilização. Ela estaria planejando anunciar oficialmente sua pré-candidatura na próxima semana.
Correndo por fora e sem fazer parte dessa estratégia, devido ao temor do governador em aumentar sua posição de refém de André Moura (UB), há também a pré-candidatura de Yandra Moura (UB), tendo Belivaldo Chagas (Podemos) como vice. Sobre isso, a Realce trará mais informações nos próximos dias.
Torna-se cada vez mais evidente as informações dessa amarração governistas em função dos crescimentos avassaladores da pré-candidatura do PT, com Candisse Carvalho, e do PL, com Emília Corrêa, que poderá reeditar o cenário das eleições de 2022, onde o sistemão ficou em terceiro lugar no primeiro turno.