Em meio ao derretimento precoce de sua candidatura à prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, o deputado estadual Samuel Carvalho (Cidadania) se envolveu em uma nova polêmica nesta semana, sendo alvo de novas acusações de apropriação indébita no município.
Uma professora apresentou uma denúncia, alegando, em entrevista à rádio Transamérica, que entrou com uma ação judicial contra a TIM e deveria receber, ao todo, R$ 16 mil em danos morais e multas. No entanto, segundo ela, Samuel lhe repassou apenas R$ 5 mil e não esclareceu o destino do dinheiro restante.
“Fiz boletim de ocorrência, movi uma ação contra ele com outro advogado. Teve uma audiência de conciliação e ele não quis acordo, falava algumas histórias que ninguém entendia… Na segunda audiência é que foi comprovado o roubo e o juíz determinou um valor de cerca de R$ 12 mil e ele pagou a perder de vista. Foram seis parcelas, algumas ele atrasou alegando um acidente ou que o filho estava doente”, detalhou.
Além disso, a professora mencionou outra situação em que Samuel teria repassado apenas R$ 1,5 mil de uma causa de R$ 3 mil, lembrando que um advogado não pode reter 50% do valor. “Imagine o que ele não faria com a máquina da prefeitura na mão”, disparou.
Esta não é a primeira vez que Samuel enfrenta acusações semelhantes. Em um caso anterior, uma mulher chamada Andreia também denunciou-o ao Ministério Público por apropriação indébita. O deputado foi processado e teve que reembolsar mais de R$ 4 mil.
Na época, o caso teve grande repercussão no município e acelerou ainda mais o derretimento de sua candidatura, fazendo seu grupo sofrer uma debandada em massa de lideranças políticas, e deixando-o cada vez mais próximo de mais um fiasco eleitoral.