Temendo mais um fiasco eleitoral em 2024, assim como aconteceu nas últimas eleições, o deputado estadual Samuel Carvalho (Cidadania) tem usado todas as cartas de sua manga para evitar um enfrentamento nas urnas contra sua principal adversária na disputa deste ano, Carminha Paiva (Republicanos), que foi a candidata à Alese mais votada em Nossa Senhora do Socorro no pleito de 2022– quando obteve mais que o dobro dos votos do parlamentar.
Com receio de um novo confronto, o grupo de Samuel entrou com um pedido de impugnação para que a deputada não possa disputar as eleições de 2024. A ação foi movida por candidatos a vereador dos partidos MDB e União Brasil, que fazem parte da coligação de Carvalho.
Eles argumentam que Paiva não é elegível para a candidatura devido a uma suposta relação de união estável com o atual prefeito Padre Inaldo (PP), que está em seu segundo mandato. Os opositores alegam que o relacionamento configura uma inelegibilidade reflexa, de acordo com a Constituição Federal e jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.
Por outro lado, vale lembrar que a candidata situacionista tem como carta na manga uma consulta com um dos maiores nomes do judiciário do país, ex-ministro do TSE, Eduardo Alckmin. O renomado jurista já emitiu um parecer favorável à candidatura de Carminha à prefeitura de Socorro, declarando que não há obstáculos legais para a participação da deputada no pleito municipal, configurando seu antigo relacionamento com Inaldo como um “namoro qualificado”.
O processo agora será analisado pela Justiça Eleitoral, que decidirá se a impugnação procede ou não. A qualquer momento a revista trará maiores detalhes, com opinião de juristas.