Faltando menos de dois meses para as eleições de 2024, o clima para a corrida eleitoral tem esquentado cada vez mais na cidade serrana de Itabaiana, onde apenas dois candidatos disputam seu comando: Valmir de Francisquinho (PL) e Edson Passos (PSD).
Nesta altura do campeonato, ambos têm intensificado as trocas de acusações, acirrando ainda mais o pleito. Nos episódios mais recentes, o embate evoluiu para uma verdadeira guerra jurídica, com foco especial na possível inelegibilidade de um dos candidatos, o que poderia evitar um confronto direto nas urnas.
No caso de Valmir, a oposição tem utilizado brechas jurídicas para enfraquecê-lo politicamente. O PSD de Edson protocolou um pedido de impugnação contra a candidatura do ex-prefeito, alegando que ele teria duas condenações criminais em seu histórico, uma movida por Cleonaldo Almeida e outra por Aguinaldo de Verso (UB), enquadradas nas penas dos artigos 140 e 141, inciso III, do Código Penal.
Para Valmir, essas ações são vistas como manobras desesperadas para barrar sua candidatura, motivadas pelo medo de sua força política, que poderia garantir seu retorno à prefeitura. “Que medo é esse de disputar com Valmir nas urnas?”, provocou o ex-prefeito em uma postagem nas redes sociais.
A defesa do candidato situacionista afirma que ele continua firme na disputa. Seu advogado, Dr. Harryson Lino, anunciou que também entrará com um pedido de impugnação contra Aguinaldo, alegando que o vice de Edson não se desincompatibilizou a tempo, conforme exigido pela Justiça Eleitoral— o que, para a oposição, trata-se de perseguição.
Caso um dos candidatos seja realmente impugnado, seus respectivos grupos terão até o dia 15 de setembro para apresentar um novo nome.
