Desde o início de suas movimentações e articulações para as eleições de 2024, o jogo perigoso de Fábio Mitidieri (PSD), que também mira em 2026, tem adotado um intenso fogo amigo, especialmente contra Yandra de André (UB), temendo ficar ainda mais refém de seu pai. Contudo, esse movimento arriscado tem gerado custos significativos para Luiz Roberto (PDT), candidato de Edvaldo Nogueira (PDT), afetando negativamente sua campanha que fica cada vez mais distante do segundo turno.
Nas últimas semanas, isso se tornou ainda mais evidente com o crescimento expressivo de Danielle Garcia (MDB) nos levantamentos. Ela ultrapassou Luiz Roberto, consolidando-se como uma ameaça real para chegar ao segundo turno, numa disputa que, ao que tudo indica, deve se concentrar entre quatro mulheres: Emília Corrêa (PL), Yandra, Candisse Carvalho (PT) e a delegada.
As informações são de que esse crescimento de Danielle tem sido impulsionado pelo governo, que tem direcionado lideranças para apoiá-la. Além disso, circulam especulações sobre outras movimentações nos bastidores, que a revista trará detalhes nos próximos dias, que incluem, entre outras questões, a possível manipulação de sondagens para induzir o eleitor.
Vale lembrar que Garcia foi lançada na disputa como parte de uma estratégia para pulverizar as pré-candidaturas governistas, com o intuito inicial de, mais tarde, consolidar seus apoios em torno de Luiz Roberto (PDT), numa espécie de cabo eleitoral aprimorado. No entanto, o grupo optou por mantê-la na corrida eleitoral com o objetivo de enfraquecer as candidaturas de Emília e Yandra, uma vez que disputam o mesmo eleitorado.
Embora essa manobra pareça estar funcionando, conforme os levantamentos, ela tem, ao mesmo tempo, tornado cada vez mais remotas as chances de Luiz Roberto alcançar o segundo turno, enfraquecendo ainda mais sua candidatura.