Recentes declarações do ex-senador Eduardo Amorim (PL) têm gerado grande repercussão nos bastidores, principalmente em relação às decisões tomadas por Valmir de Francisquinho (PL) em 2022. Segundo ele, escolhas diferentes poderiam ter conduzido o grupo ao comando do Governo do Estado, num rumo completamente diferente do que foi visto.
Em entrevista ao radialista Cléo Menezes, nesta semana, ele afirmou: “Se ele tivesse passado o bastão, com certeza Emília seria governadora hoje, eu acho, possa ser que eu esteja errado, mas eu acho que ela seria governadora”.
Durante a mesma entrevista, ele também afirmou que Valmir tomou essa decisão por acreditar que a justiça permitiria sua candidatura ao governo. Segundo ele, a decisão judicial, que veio logo após as eleições, confirmou essa confiança, mas chegou tarde demais, prejudicando assim o seu grupo.
Na época, diante da insegurança jurídica, os apoiadores de Valmir apelaram para que Emília o substituísse. No entanto, ele manteve-se na disputa, sendo retirado dela no “tapetão” e, no segundo turno, apoiou o candidato do PT, Rogério Carvalho, uma decisão que, para Eduardo, foi incoerente, e que lhe gerou desgastes e rejeição entre seus eleitores bolsonaristas.