O primeiro dia de julgamento dos três ex-policiais rodoviários federais, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kleber Nascimento Freitas e William de Barros Noia, acusados do homicídio de Genivaldo de Jesus em maio de 2022, foi iniciado ontem, 26, e contou com o depoimento de duas testemunhas.
Hoje, 27, segundo dia de julgamento, pelo menos dez testemunhas serão ouvidas, todas indicadas pelo Ministério Público Federal e pela assistência de acusação. Entre elas está Maria Vicente, mãe de Genivaldo. A expectativa é que o júri se estenda por, ao todo, sete dias.
No primeiro dia, as defesas apresentaram seus posicionamentos. A de Paulo Rodolpho sustentou sua inocência, afirmando que ele seguiu os protocolos da PRF. Já o advogado de Kleber Nascimento alegou erro na tipificação dos crimes e negou a participação de seu cliente. Por sua vez, a defesa de William de Barros afirmou que buscará assegurar um julgamento justo. Os três réus respondem por crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado, em um caso que chocou todo o país.
O julgamento é presidido pelo juiz federal Rafael Soares Souza, da 7ª Vara Federal em Sergipe, e ocorre no Fórum Ministro Heitor de Souza, em Estância.