Em meio às movimentações para as eleições de 2026, que se intensificam desde agora, o ex-deputado federal André Moura (UB) desponta como uma das lideranças que já têm se articulado, especialmente após ver seu sonho do Senado ainda mais distante, com a derrota de Yandra (UB) na capital, em uma campanha considerada a mais cara da história de Sergipe. E, recalculando as rotas para não sair em desvantagem na próxima disputa, ele estaria considerando várias possibilidades, sendo a principal delas uma possível indicação para a vaga de vice na chapa governista ao Palácio dos Despachos e, como um desesperado plano B, uma composição com Valmir de Francisquinho (PL), sendo uma alternativa mais real no atual cenário.
No caso da primeira hipótese, as informações apontam que ele articula a vaga de vice para indicar Yandra, buscando uma saída triunfal, já que o cenário para o Senado se mostra totalmente desfavorável, com um nome do PT, possivelmente Rogério Carvalho ou Márcio Macedo, e Rodrigo Valadares (UB) consolidado com o eleitorado de direita. Além disso, existe a possibilidade de Fábio Reis (PSD) ser um dos nomes escolhidos pelo governador Fábio Mitidieri (PSD) para disputar uma das vagas, tornando a competição ainda mais difícil para o presidente do União Brasil.
E saindo de uma eleição com investimento exorbitante, poderá haver inviabilidade financeira para 2026, já que Moura acostumou lideranças com altas cifras, o que inflacionou drasticamente suas disputas eleitorais.
Nesse contexto, as conversas com Valmir também avançam num desesperado plano B, já que, segundo informações, aliados do governador, embasados em estudos qualitativos, apontam que uma indicação feita por André poderia ser prejudicial à chapa. Portanto, caso realmente não indique o vice de Fábio, Moura precisa de um outro candidato a governador forte para ter chances de vitória ao Senado. E o prefeito eleito de Itabaiana, enfrentando desgastes com o PL e setores independentes da direita, estaria em conversas avançadas com o ex-deputado, que busca uma nova sigla, possivelmente o Republicanos, para abrigá-lo.
Além do Republicanos, André também tentou articular com um aliado do MDB. Segundo informações, houve diálogo com Baleia Rossi (MDB) para assumirem o partido assim que Alessandro Vieira migrar de sigla – sobre essa questão, a Realce trará mais detalhes nos próximos dias.
Entretanto, além dessas articulações de André, fontes de Brasília também confirmam diálogos entre o senador petista Rogério Carvalho e o pato.