O prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), desenterrou mais uma vez o ocorrido nas eleições de 2022, quando enfrentou um grande desgaste com a direita independente por suas decisões precipitadas naquele ano, e novamente disparou um fogo amigo contra seu aliado, Edvan Amorim (PL).
Numa recente entrevista ao jornalista Fábio Henrique, o ex-candidato a governador afirmou que, no pleito, sugeriu trocar seu nome, devido à insegurança jurídica que o cercava, pelo de Emília Corrêa (PL), com quem formava chapa na disputa ao Palácio dos Despachos.
“Eu coloquei naquele momento para o partido para que meu nome fosse substituído pelo o de Emília, e o partido, presidente, com todos que estavam presentes, não aceitou a substituição porque dizia que nós iríamos vencer o processo”, disse.
“Se tem alguma pessoa que fica falando que eu não coloquei o meu nome para substituir pelo de Emília, não é verdade”, acrescentou.
No entanto, os próprios aliados de Valmir no PL de Aracaju contrariam essa narrativa, sugerindo que o prefeito não abriu mão de sua candidatura para Emília. Na situação mais recente, Eduardo Amorim (PL) chegou a afirmar que, se ele tivesse passado o “bastão” para Corrêa naquele ano, ela teria sido eleita governadora de Sergipe.
Na época, diante da insegurança jurídica, os apoiadores de Valmir apelaram para que Emília o substituísse. No entanto, ele manteve-se na disputa, teve seus votos anulados e, no segundo turno, apoiou o candidato do PT, Rogério Carvalho, uma decisão que, para muitos, foi incoerente e lhe gerou desgastes e rejeição entre seus eleitores bolsonaristas e a direita independente.