O Partido Progressistas (PP) e o União Brasil (UB) devem deliberar na próxima semana sobre a possível federação entre eles. A negociação vem sendo discutida desde 2022 e, inicialmente, também incluía o Republicanos, que já rejeitou fazer parte.
Caso a federação se concretize, em Sergipe, o comando ficará ou com André Moura, presidente estadual do UB, ou com Laércio Oliveira, presidente estadual do PP. A ideia dos presidentes nacionais é dividir os comandos estaduais da federação entre os partidos, seguindo critérios de tamanho da bancada no Congresso e proporcionalidade. Já a presidência da federação será exercida de forma intercalada, e não há objeção para que esse esquema se inicie pelo PP, sob o comando de Arthur Lira.
A federação partidária consiste na união de dois ou mais partidos para atuarem como se fossem um só por pelo menos quatro anos. Nesta modalidade de aliança, as siglas funcionam como um único partido no Congresso, dividindo o Fundo Partidário, tempo de televisão e unificando o conteúdo programático.
Atualmente, as maiores bancadas do Congresso são a do PL, com 99 deputados, e a federação do PT, com 80. Na sequência, o União Brasil tem 59 cadeiras e o PP, 47. Com a federação, as siglas somariam 106 deputados, tornando-se a maior força da Câmara.