Alinhado à estratégia da oposição de conquistar a maioria das 81 cadeiras do Senado nas eleições de 2026, o Partido Liberal (PL) já começou a traçar seus planos para o próximo ano. A sigla pretende lançar apenas um candidato por estado à Casa Alta, evitando a divisão de votos e maximizando suas chances de eleger o maior número possível de senadores.
O principal nome do partido em nível nacional, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vem reforçando essa estratégia desde 2023. Ele já declarou que participará ativamente da seleção dos candidatos do PL ao Senado em 2026 e que a escolha será feita “a dedo”. “Nós vamos lançar um candidato ao Senado em cada estado do Brasil”, afirmou.
Em Sergipe, Bolsonaro já manifestou publicamente, em diversas ocasiões, seu apoio a uma possível candidatura de Rodrigo Valadares (UB), que vem articulando sua filiação ao PL. No entanto, dentro do partido, há também a possibilidade de Eduardo Amorim disputar a vaga, o que poderia levar à divisão de votos entre os conservadores e comprometer os planos da legenda, como já abordado pela Realce.
O foco do PL no Senado tem um motivo: em 2026, dois terços da Casa serão renovados, com a eleição de 54 senadores. Cada eleitor poderá escolher dois candidatos para representar seu estado. Em 2022, das 27 cadeiras em disputa, o PL conquistou oito. Somando-se aos senadores do partido que já estavam no mandato, a bancada atual da legenda conta com 13 parlamentares.