Em 2022, os sergipanos depositaram sua confiança em 24 nomes para compor a nova legislatura da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). Entre veteranos e novatos, formou-se um grupo que, passados pouco mais de dois anos de atuação, tem sido alvo de crescentes críticas nos bastidores e nas rodas políticas. Para muitos, esta é — sem rodeios — a pior legislatura da história da Casa.
Diante desse cenário, a Revista Realce iniciará, a partir da próxima semana, uma série de reportagens que analisará, com profundidade e independência, o desempenho de cada um dos deputados estaduais. Os textos serão acompanhados de vídeos opinativos e dados objetivos sobre a atuação parlamentar.
Compõem a atual legislatura: Cristiano Cavalcante, Dra. Lidiane Lucena, Jeferson Andrade, Marcos Oliveira, Carminha Paiva, Luciano Bispo, Linda Brasil, Maisa Mitidieri, Paulo Jr., Pato Maravilha, Áurea Ribeiro, Adailton Martins, Netinho Guimarães, Manuel Marcos, Marcelo Sobral, Kaká Santos, Chico do Correio, Georgeo Passos, Luizão Dona Trampi, Garibalde, Luciano Pimentel, Ibrain de Valmir, Kitty Lima e Neto Batalha.
Naturalmente, alguns nomes têm se destacado positivamente, exercendo mandatos propositivos, atentos às demandas da sociedade e atuantes nos debates centrais do Estado e de seus respectivos redutos eleitorais, como os de Ibrain de Valmir (PV), Kaká Santos (UB), Jeferson Andrade (PSD) e Georgeo Passos (Cidadania).
Por outro lado, também haverá espaço para o devido registro da apatia legislativa, dos posicionamentos vazios, da presença decorativa e do uso da tribuna como palco de vaidades. Um dos exemplos é o do deputado Marcos Oliveira (PL), de Itabaiana, que tem acumulado discursos inflamados, pouca efetividade prática e uma atuação que se distancia das prioridades reais do povo.
O caso do deputado Cristiano Cavalcante (UB), também será abordado com atenção especial nesta série, por conta de suas movimentações políticas e posicionamentos ambíguos — algo que, em certos momentos, tem chamado a atenção até da imprensa nacional.
Essa nova série da Realce não pretende apenas pontuar quem está bem ou mal. Ela visa oferecer um retrato fiel da atual Assembleia Legislativa, contextualizando a atuação de seus membros, provocando reflexão, cobrando posicionamento e reafirmando um princípio editorial que nunca foi abandonado: a política precisa de vigilância — e nós estamos atentos.
Fiquem ligados nos canais da Realce. A verdade, aqui, continua sendo o nosso maior compromisso.