Manter o grupo coeso e unido é um dos principais objetivos dos governistas, considerando que, quando assim agiram, nunca perderam uma eleição. Ciente disso, as informações indicam que o ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), pode recuar da disputa pelo Senado em 2026 para evitar conflitos internos, já que apenas duas vagas estarão em jogo.
Essa conjuntura, como já abordado pela Realce, teria como principal objetivo unificar o grupo, num gesto de paz com André Moura (UB), com quem Edvaldo protagonizou intensas disputas internas nas eleições de 2024. Com esse recuo, ele passaria a disputar uma das oito cadeiras de Sergipe na Câmara Federal — que, diga-se de passagem, deverá ter uma das eleições mais acirradas da história. Nessa hipótese, Nogueira formaria uma dobradinha com Luiz Roberto (PDT), que já declarou sua intenção de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).
Vale destacar que essa construção, além de representar um gesto de pacificação com André, também leva em consideração que uma eleição para o Senado seria muito dura, principalmente após ter perdido a prefeitura em 2024 ao não conseguir eleger seu sucessor.
Desse modo, André seguiria como nome do grupo governista na corrida pelo Senado, ao lado de Alessandro Vieira (MDB), ambos contando com o apoio do governador Fábio Mitidieri (PSD).