O advogado criminalista, ex-suplente no Senado e ex-secretário de Estado da Justiça de 2003 a 2006, Emanuel Cacho (PL), externou em diversas ocasiões sua pretensão de disputar o Governo de Sergipe e está em verdadeira pré-campanha para as eleições de 2026, gerando reações adversas nas redes sociais. Enquanto alguns o apoiaram, outros viram como humor suas recentes declarações na imprensa.
No episódio mais recente, por exemplo, ele afirmou, em entrevista à Fan FM, que terá, no mínimo, pelo menos 40% dos votos nas urnas nas eleições do próximo ano.
“Isso é sério ou é brincadeira?”, questionou um internauta. “Sonhar não paga, assim também serei candidato”, ironizou outro. “No máximo 4%”, sugeriu mais um.
Além das reações à sua confiança nas urnas, internautas também questionaram se sua pré-candidatura ao governo teria ao menos o aval do PL em Sergipe. “Ele mesmo não tem convicção da candidatura, e duvido muito que as lideranças do PL tenham o nome dele como prioridade”, destacou um deles. Sobre isso, o pré-candidato já se posicionou recentemente, afirmando: “Se não for pelo PL, buscarei uma outra legenda para cumprir essa missão, porque é como missão que eu encaro este projeto.”
Cacho se apresenta como nome da oposição para a disputa, mas em suas entrevistas tem dado declarações que passam a imagem de que é um candidato de propostas vazias, o que não reflete a trajetória que vem construindo na política e na advocacia sergipana — onde já foi Defensor Público em Aracaju; conselheiro seccional da OAB na gestão de Cézar Brito; fundador da Associação Sergipana de Advogados Criminalísticos; presidente da Associação Brasileira de Advogados Criminalistas e do Conselho Nacional de Secretários de Justiça , Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej), entre outros.
