A formação da chapa governista para o Senado em 2026 começa, aos poucos, a ganhar forma. E, embora o governador Fábio Mitidieri (PSD) ainda não tenha oficializado quem será o segundo nome, o primeiro pré-candidato que conta com seu apoio, André Moura (UB), já deixou claro qual é a sua preferência: o senador Alessandro Vieira (MDB). Mas não sem antes impor condições.
Numa recente entrevista na Jovem Pan, ao ser questionado sobre a possibilidade de dividir palanque com Alessandro, de quem é desafeto público, ele foi direto: “Espero que, se isso acontecer, seja com respeito. Porque se não for, não cabe os dois no mesmo palanque. E o governador vai ter que optar: ou André Moura, ou Alessandro Vieira. Eu quero uma campanha feita no campo das ideias, com propostas e prestação de contas. Não cabe ataques. Isso não é o que o povo quer ver”, disparou.
Em 2024, o senador foi uma das lideranças que não economizaram em críticas contra André e sua filha, Yandra (UB), que disputou a prefeitura de Aracaju naquele ano.
Uma possível composição dos dois na chapa governista para o Senado pode cair como um balde de água fria nos planos de Edvaldo Nogueira (PDT). O ex-prefeito de Aracaju nutria a expectativa de ser o nome escolhido por Fábio para a disputa, até porque, historicamente, nunca venceu uma eleição sem estar atrelado ao apoio de uma liderança forte. Com essa sinalização de André, que já delimita espaço e fecha portas, os planos do pedetista para a Casa Alta podem ruir antes mesmo do esperado.
Lembrando que o governador, numa edição recente do Sergipe é Aqui, em que André e Alessandro estavam presentes, também já sinalizou sua escolha. Agora resta aguardar qual será a decisão final.
