Mesmo após Sergipe ter revelado nas urnas, em 2022, uma forte predominância lulista, com quase 68% dos votos destinados ao petista no segundo turno, a direita tem mostrado maior capacidade de mobilização, como ficou claro neste 7 de Setembro.
De um lado, movimentos sociais e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) puxaram o 31º Grito dos Excluídos, concentrado na Praça da Catedral Metropolitana, em Aracaju, com o lema “Vida em primeiro lugar” e em defesa da democracia, da soberania nacional e contra a anistia. A manifestação contou com presenças como dos vereadores Professora Sônia Meire (PSOL), Camilo Daniel (PT), da deputada estadual Linda Brasil (PSOL) e do deputado federal João Daniel (PT), mas se manteve em um tom mais discreto e com público menor se comparado aos adversários.
Já a direita promoveu atos mais robustos em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, com bandeiras pela anistia e pela liberdade dos investigados e presos no contexto do 8 de janeiro, saindo da Orla da Atalaia. O movimento contou com a participação de lideranças políticas como o deputado federal Rodrigo Valadares (UB), a vereadora Moana Valadares (PL), o deputado estadual Luizão Dona Trampi (UB), o vereador Lúcio Flávio (PL), além do delegado André David (Republicanos).
Mas vale lembrar que, apesar da força das ruas, a direita sergipana vive uma grande crise em Sergipe, em meio a um verdadeiro jogo de vaidades e disputas internas, principalmente pela presidência estadual do PL, que colocou Rodrigo e cia em confronto direto com Emília e Edivan Amorim (PL), estes que não marcaram presença no ato.