Conseguir equilibrar força política entre o interior e a capital é fundamental para aqueles que almejam disputar as duas cadeiras sergipanas no Senado em 2026. E isso, sem dúvidas, será um dos grandes desafios, em especial, de duas pré-candidaturas, que já se movimentam com força para reverter esse cenário: a de Edvaldo Nogueira (PDT) e de André Moura (UB).
No caso de Edvaldo, não se pode subestimar a força de quem governou Aracaju por quatro mandatos. Embora não tenha conseguido eleger Luiz Roberto (PDT) como sucessor em 2024, o ex-prefeito segue sendo um nome de peso na capital. Diversas pesquisas de opinião pública têm mostrado que, na cidade, sua força é estrondosa, na maioria dos cenários.
No interior, no entanto, como seus próprios adversários costumam dizer, o pedetista ainda é “nanico”, e terá que crescer e muito para reverter esse cenário. Inclusive, ele já tem feito movimentos, dialogando com diversos prefeitos e lideranças regionais, mudando completamente sua postura, já que, enquanto prefeito, pouco se movimentava pelos demais municípios sergipanos, o que dificulta suas investidas para 2026.
André, por outro lado, carrega na capital seu principal desafio. A derrota de 2018 para o Senado e sua baixa votação na cidade naquele ano ainda o assombram. Mas, desta vez, ele tem feito de tudo para reverter isso, montando uma forte estrutura com outras lideranças, como Ricardo Vasconcelos (PSD). Situação bem diferente do interior, onde sua força é incontestável, amparada pelo apoio da maioria dos prefeitos, sobretudo nos maiores colégios eleitorais, assim como foi em sua última corrida eleitoral.
A Realce trará uma pesquisa exclusiva para o Senado, sua terceira do ano, mostrando os cenários e como ambos estão posicionados, além de detalhes sobre a percepção do eleitorado sergipano para os nomes que buscam vaga na Casa Alta. Fiquem atentos aos nossos canais.