Mesmo sob forte pressão dos conservadores para que permaneçam no partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, agora sob o controle de Rodrigo Valadares em Sergipe, Edivan Amorim, Valmir de Francisquinho e Emília Corrêa já estariam de malas prontas para desembarcar em uma nova legenda, segundo informações de bastidores.
A movimentação reforça o distanciamento entre o bloco e o núcleo mais fiel ao bolsonarismo no estado, o que pode ter um custo político alto nas próximas eleições, especialmente por esse segmento representar suas principais bases eleitorais, apesar dos desgastes que vinham acumulando com elas.
As informações indicam que eles já mantém conversas avançadas com o Podemos, embora Valmir ainda manifeste preferência pelo Republicanos, como já antecipado com exclusividade pela Realce há mais de dois anos. A definição sobre o novo destino partidário deve ocorrer em breve, após uma viagem do bloco a Brasília na próxima semana.
Segundo o jornalista Diógenes Brayner, um dos aliados próximos ao prefeito de Itabaiana afirmou que “a única coisa certa é que não ficaremos no Partido Liberal”.
Nos bastidores, a decisão é vista como o desfecho natural de um desgaste que se arrasta desde que Rodrigo assumiu o controle do PL de Edivan, deixando Valmir e Emília diante de um verdadeiro dilema: permanecer em uma sigla agora liderada por Valadares, que acumula mais uma queda de braço interna, ou seguir o caminho político traçado por seu líder, Amorim.