As eleições de 2026 serão um verdadeiro termômetro para o próximo pleito municipal em 2028. Na capital sergipana, por exemplo, Emília Corrêa (PL) e Edvaldo Nogueira (PDT) novamente medirão forças nas urnas no ano que vem. E o resultado, a depender, poderá impactar diretamente no novo confronto entre eles pela Prefeitura de Aracaju, que já vem sendo desenhado nos bastidores.
No campo político da atual prefeita, Emília não tem até o momento qualquer definição para a disputa pelo Governo do Estado, reflexo da falta de unidade e da desorganização da oposição em torno de um nome competitivo para o Palácio dos Despachos. No entanto, para o Senado, o cenário é mais claro: sua tendência é apoiar Eduardo Amorim, que surge como opção prioritária dentro do seu bloco, já que deve concentrar o apoio da máquina em sua pré-candidatura. O apoio a Rodrigo Valadares (UB), antes confirmado, tornou-se incerto após o episódio que envolveu a tomada do comando do PL em Sergipe, ação que desagradou profundamente os irmãos Amorim.
E é justamente na corrida pela Casa Alta que ela medirá forças com Edvaldo. O ex-prefeito prepara seu retorno às urnas como pré-candidato ao Senado, disputa que o colocará frente a frente com Eduardo. A corrida servirá como prévia do peso político que cada um carregará para 2028.
E pesquisas recentes mostram que o pedetista chega mais bem posicionado. No último levantamento da Realce, por exemplo, feito pelo Instituto Gadu, Nogueira aparece na 6ª colocação com 6% das intenções de voto, à frente de Amorim, que figura em 7º lugar, com 5,10%.
O desempenho de ambos em 2026 deve influenciar diretamente na eleição municipal seguinte. E se continuar como está, Emília pode ficar com sua reeleição ameaçada por um possível retorno de Edvaldo.
A Realce trará um comparativo das duas gestões nos próximos dias, apresentando números exclusivos. Fiquem atentos aos nossos canais.


