Liderado no estado pelo prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira, e nacionalmente pelo pré-candidato à presidência Ciro Gomes, o PDT tem expectativas bastante viáveis para as eleições de 2022. As conversas que vêm se desenvolvendo e as possíveis alianças que estão sendo encaminhadas – visando a disputa eleitoral -, direcionam a sigla para que saia ainda mais forte do pleito deste ano, apesar de ter recebido a desfiliação do então deputado federal Fábio Henrique, que hoje pertence ao União Brasil.
Depois da janela partidária, o PDT Sergipe deixou de ter um representante na Câmara Federal, mas em contrapartida filiou três deputados estaduais que vão para a reeleição com chances factíveis de vitória. Um dos nomes é Maria Mendonça, que representa uma liderança na região Agreste de Sergipe, a partir da cidade de Itabaiana, que notoriamente será protagonista nestas eleições. Além dela, Zezinho Sobral e Garibalde Mendonça também somaram forças dentro da agremiação, sendo dois nomes que também possuem influência em todo o estado e têm grandes condições de serem reeleitos.
O partido de Edvaldo também tem nomes para disputar vagas na Câmara dos Deputados espalhados por colégios eleitorais no estado, mas ao que tudo indica, partindo de um projeto para fortalecer o grupo em torno do núcleo do prefeito aracajuano, seu candidato oficial deverá ser Luiz Roberto, ex-presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), quadro que, segundo analistas políticos, pode ter cadeira garantida na Câmara Federal com o apoio efetivo de Nogueira.
Outra formatação que favorece a agremiação, e que se confirmada pode selar a força do agrupamento é a possibilidade de Luciana Déda ser a indicada de Edvaldo Nogueira como vice da chapa governista, posição que está política e oficialmente legada ao prefeito da capital, que sem dúvidas está entre as duas mais importantes lideranças da situação em Sergipe.