Atraso de salários, falta de transparência e demais outras situações foram denunciadas pelo ex-prefeito de Propriá, Luciano de Menininha (PP), a respeito da atual administração do município, que tem à frente o gestor Valberto de Oliveira Lima.
Segundo Luciano, o município já chegou a dever até cinco meses para funcionários e fornecedores. “Sou comerciante e sinto o reflexo nas lojas. Precisamos de um administrador que faça o povo sofrer menos”, frisou. “Uma administração que atrasa salários e provoca desaquecimento do comércio” acrescentou.
De acordo com o ex-prefeito, na cidade também falta merenda escolar e transporte digno para conduzir os pacientes que realizam hemodiálise na capital. “Falta o prefeito ter vergonha na cara e pagar em dia”, enfatizou.
Ainda sobre a situação da saúde pública municipal, Luciano disse que desde o ano passado a gestão não paga as clínicas credenciadas. “Apesar do Ministério da Saúde repassar os recursos em dia. O que leva o prefeito a receber R$ 300 mil reais do governo federal e não efetuar o pagamento?”, questionou.
Na oportunidade, Luciano lembrou do afastamento da secretária de assistência social e primeira-dama do município, Karine Feitosa, por decisão judicial devido a maus tratos a crianças e adolescentes na “Casa Lar”. Sobre isso, Luciano disse não saber quem manda na administração, se a esposa ou o filho do prefeito, Luan Vieira.
Por fim, Luciano citou o julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que pode cassar o mandato do prefeito Dr. Valberto e que, consequentemente, forçará a realização de uma eleição suplementar. “O TRE não vai permitir a continuidade dessa gestão atrapalhada. Pois, a eleição de 2020 foi fraudada”, destacou.
