Ao saber geral, desde que Fábio Mitidieri (PSD) foi indicado para disputar o governo de Sergipe nas últimas eleições, foi acordado que o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) iria sugerir o candidato à sua sucessão na Prefeitura de Aracaju, com apoio do grupo. Entendimento que vai de encontro com a decisão do gestor da capital, que recuou e aprovou as decisões do pleito de 2022, sob a condição de estar à frente do processo eleitoral de 2024.
No entanto, nos bastidores do poder, longe das câmeras e do povo, o clima de estranhamento entre ambos, assim como aconteceu no ano passado, desde já se intensifica, faltando pouco mais de um ano para o páreo. Isso porque não prevalece a certeza de que haverá um entendimento amplo sobre o indicado na capital.
A informação é que Mitidieri estaria fazendo tratativas para escolher um candidato para a disputa: a deputada federal Katarina Feitoza (PSD) e o vereador Nitinho Vitalle (PSD), os quais não fazem parte do rol de pessoas do restrito círculo de aliados de confiança de Nogueira. O parlamentar, inclusive, afirma a aliados que não desistirá da candidatura para outro político que não seja a delegada, pois, caso o grupo saia vitorioso, ele herdará a vaga na Câmara.
Já Edvaldo, considerando que há uma maior preferência por candidatas mulheres no atual cenário da capital, e, levando em conta, também, a ascensão da vereadora Emília Corrêa (Patriotas) como grande favorita, quer um nome feminino para alavancar as chances do grupo. A melhor opção, neste caso, conforme avaliação e estudos de consumo interno do pedetista, é a atual secretária municipal de saúde, Waneska Barbosa.
É facilmente notório que o prefeito vem buscando alavancar o nome da atual gestora da saúde, para torná-la uma opção viável para concorrer à prefeitura da capital. Enquanto isso, Nitinho, que deseja ser o indicado de Fábio, está em campanha silenciosa para se credenciar à candidatura, mantendo-se à disposição para disputar o mandato.