No município de Lagarto, terra de políticos de força nacional, como Rogério Carvalho (PT), Gustinho Ribeiro (Republicanos) e Fábio Reis (PSD), o empresário, popularmente conhecido como João de Solinha, certamente é uma das poucas figuras que conquistou a carisma de todas as lideranças, independente do grupo, seja ele o Saramandaia, o Bole-Bole, ou o de Valmir Monteiro.
Com raízes de uma tradicional família na política lagartense, incluindo o fundador da Colônia 13, Antônio Martins, João, aos 59 anos, possui uma trajetória respeitável no município e carisma para dar e vender, o que lhe garante uma boa circulação dentre os demais grupos e boa articulação nos bastidores.
Em entrevista recente à Lagartto FM, ao ex-vereador e comunicador Amiguinho, por exemplo, ele cita que visitou nos últimos dias o ex-prefeito Valmir, para o qual desejou boa recuperação em seu tratamento contra o câncer. Na oportunidade, João ainda frisa que Monteiro virá forte para o próximo pleito, assim como os demais.
Sobre o pleito, João também pontuou sobre o estranhamento dentro do seu grupo, o Saramandaia. Segundo ele, no momento, Goretti Reis (PSD) e Sérgio Reis (PSD) são pré-candidatos, mas somente um será escolhido no momento certo. Porém, ele frisa que ambos são fortes nomes e que, além deles, o agrupamento dispõe também de Zezé Rocha e Jerônimo como boas opções para “corrigir muitos erros da última campanha”.
Na última campanha para prefeitura de Lagarto, em 2020, João disputou como candidato a vice-prefeito na chapa de Fábio Reis (PSD), antes composta por Sérgio, que encabeçava a formação. No pleito, o grupo foi derrotado pelo Bole-Bole, com a vitória de Hilda Ribeiro (Solidariedade). Derrota que, para Solinha, teve o mérito do apoio do Grupo Maratá, “aos 45 minutos do segundo tempo”.