Expondo a incompetência de sua gestão, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), divulgou falsas narrativas de que o deputado estadual e líder da oposição na Alese, Georgeo Passos (Cidadania), teria sido o responsável pelo atraso da inserção de psicólogos e assistentes sociais nas escolas, quando na verdade a própria 3ª Vara Cível de Aracaju, entendeu que a suspensão do processo seletivo seria o mais correto, uma vez que haveriam vícios a serem sanados diante da falta de concursos públicos no estado.
No entanto, em sua declaração, feita em entrevista na Fan FM, nesta quarta-feira, 24, o chefe do Executivo estadual manteve a corriqueira postura de não reconhecer os erros de sua gestão, atacando seus opositores, o que, para muitos, surtiu como uma atitude de “menino mimado”.
“Se hoje nós tivermos um atraso para que possamos ter psicólogos e assistentes sociais nas escolas, agradeçam ao deputado Georgeo Passos. É ele quem quer que seu filho não tenha psicólogo e assistente social nas escolas”, acusou Mitidieri.
Assim, ao invés de buscar pautar a realização de concurso público para o provimento destas vagas de psicólogos e assistentes sociais, o que seria a solução conforme a decisão judicial, Fábio tentou escapar da responsabilidade, culpando Georgeo por seus erros administrativos com a distorção dos fatos.
E, vale lembrar, mais uma vez, que ao contrário do que vem sendo dito por Fábio, o atraso aconteceu devido a decisão da Justiça, que entendeu que o processo não está sendo feito corretamente. O deputado apenas usou suas atribuições de fiscalizar o governo, a fim de amenizar a situação dos concursos no estado.
Após a declaração de Mitidieri, Georgeo veio a público e chamou o governador de “cara de pau”, questionando o interesse por trás de suas ações. “O governador tem a cara de pau de querer distorcer nossa defesa por realização de concurso público em Sergipe. Somos a favor do programa, mas contra o PSS. Por qual motivo o governador quer apenas contratação temporária para psicólogos e assistentes sociais? Vamos respeitar a constituição: a regra é concurso público”, frisou o parlamentar.