Circula nas redes sociais nesta quinta-feira, 25, um vídeo de um professor ajoelhado implorando para que os vereadores da bancada do prefeito Dilson de Agripino, em Tobias Barreto, sejam favoráveis aos professores. No entanto, apesar da súplica, que escancara como a categoria do magistério é sucateada pela classe política, os parlamentares acataram o projeto encaminhado pelo gestor, para o não pagamento do piso salarial dos profissionais.
A proposta de Dilson previa reajuste Salarial de 20% sobre o vencimento básico dos profissionais do magistério e atualização da regência de classe para 5%, a partir do mês de maio do corrente ano; ou concessão de Abono Salarial, no percentual de 15% apenas sobre o vencimento básico de cada profissional do magistério, a partir do mês de maio do corrente ano, até o final do exercício financeiro de 2024.
À Realce, uma fonte dos bastidores da política do município citou que o abono foi aprovado por 11 dos 15 vereadores, desrespeitando acordo feito com a categoria, que esperava que o reajuste salarial de acordo com o piso nacional, cumprindo a Lei 11.738/2008, finalmente entrasse em vigor.
Para os educadores, cabe à gestão encontrar mecanismos que possibilitem a
atualização do piso sem a extinção/modificação/redução de direitos da Carreira historicamente conquistados, como é o caso da Regência de Classe que, segundo os profissionais, é um importante e sagrado direito da categoria.
Os professores do município se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária ocorrida no último dia 15, para deliberar pela rejeição de ambas as propostas. A contraproposta aprovada era a de que o percentual de atualização de 14,98% fosse aplicado em quatro tabelas, sendo: 3,74% em maio; 3,74% em julho; 3,74% em setembro e o restante sendo integralizado em novembro, com a garantia do retroativo e a manutenção integral da Carreira.