A Organização Social (OS) que opera a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaporanga D’Ajuda acusou a prefeitura do município de uma dívida de mais de R$ 4 milhões. Além disso, funcionários também denunciam o atraso de salários, que pode acarretar na paralisação das atividades a qualquer momento.
As informações ainda dão conta que a prefeitura chegou a rescindir o contrato com a OS unilateralmente, alegando falta de condições de pagamento. No entanto, a Justiça suspendeu a rescisão e marcou uma audiência para o dia 12 de julho com ambas as partes envolvidas.
Conforme a decisão, ficou comprovado no pedido de liminar para suspensão que os serviços vem sendo feitos precariamente decorrente, justamente, pela falta de repasses da prefeitura que, além de atrasar os pagamentos dos servidores, também acarreta na falta de medicamentos e outros recursos.
De acordo com o diretor da UPA, André Andrade, a administração aguarda o pagamento da prefeitura, que já está com dinheiro na conta. “Semana passada sinalizou que pagaria, mas até o momento não houve nenhum posicionamento. A UPA pode parar de hoje para amanhã”, disse em entrevista ao jornal da Fan.
Caso a paralisação realmente aconteça, a população do município pode ficar desassistida na área da saúde, e deverá profurar atendimento em outro município.