O cientista político André Carvalho questionou, em matéria publicada no portal O Sergipense, nesta terça-feira, 4, a omissão de membros do Partido dos Trabalhadores em Sergipe sobre as perseguições do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macedo (PT), a veículos sergipanos.
No texto, ele detalha que a situação iniciou após a repercussão negativa do possível “dedo no apito” do ministro na nomeação
de Rose Rodrigues (PT) para o comando do Incra. André salienta, inclusive, a apuração do jornalista Sérgio Roxo, do jornal O Globo, publicada bem antes da imprensa sergipana, que apontou o suposto envolvimento de Macedo para boicotar a militante no cargo.
No entanto, apenas os veículos sergipanos viraram alvo de processos do ministro.
O cientista cita, por exemplo, o Expressão Sergipana e a Revista Realce. “O caso chama atenção por se tratar de um ministro palaciano do governo Lula, uma figura pública e que é próxima ao presidente eleito rechaçando movimentos de tentar apequenar nossa democracia, como o caso do dirigente do PT que foi preso por calúnia ao usar em seu carro um adesivo chamando Jair Bolsonaro (PL) de genocida”, disse o jovem.
O analista, por fim, frisa a difícil missão de Lula de fortalecer o sentimento democrático no país, já que a ação judicial de Macedo não parece contribuir para o objetivo, já que o petista vem, ao que parece, seguindo atitudes autoritárias com supostas tentativas de censurar a imprensa local.