Depoimentos de estudantes do Centro Universitário Tiradentes (UNIT) em Alagoas evidenciam como a pressão acadêmica e a falta de apoio podem resultar em graves impactos na saúde mental dos futuros profissionais de saúde. Uma fonte, que prefere permanecer anônima, compartilhou sua experiência na esperança de que a conscientização sobre essa questão possa prevenir situações semelhantes.
O relato ressalta, especialmente, sobre o caso de David Lima, jovem que era natural de Frei Paulo e foi encontrado morto em Maceió, e que enfrentou uma batalha contra a instituição em Alagoas ao lidar com problemas de saúde mental.
A fonte conta que, apesar de enfrentar períodos de afastamento para cuidar de sua saúde, David foi submetido a punições consideradas injustas, incluindo suspensões e reprovações, que lançaram uma sombra sobre seu sonho de se tornar médico. Profissionais da instituição, incluindo médicos, foram implicados nessas decisões, gerando dúvidas sobre a existência de empatia e apoio dentro da universidade.
O relato também destaca a psicofobia, um problema presente em muitas instituições, onde os problemas de saúde mental são minimizados ou até ridicularizados. Amigos e colegas de David questionaram sua condição e espalharam rumores desrespeitosos.
A fonte também questiona a responsabilidade da instituição no caso, em que deveria garantir a saúde mental e o bem-estar do estudante. No entanto, o que se viu foi a falta de apoio adequado, inclusive após a apresentação de laudos médicos de David, que tinha um quadro de depressão.
Diante dessa situação, é de grande importância que haja uma maior conscientização de administradores universitários e dos profissionais de saúde para garantir que os estudantes de medicina e de outras áreas sejam tratados com empatia, respeito e apoio. Somente por meio de uma abordagem mais sensível e solidária é possível evitar que histórias como a de David se repitam, promovendo um ambiente acadêmico que cultive não apenas profissionais capacitados, mas também mentes saudáveis.