Em um cenário onde o jornalismo muitas vezes se vê refém de interesses políticos e financeiros, emerge um farol de independência e coragem que tem causado desconforto no sistema de Sergipe. A Revista Realce se destaca por sua determinação em trazer à tona os fatos, sem ceder às pressões ou à tentação de manipular a verdade em prol de terceiros, assim como outros canais do estado.
O jornalismo, em sua essência, deve ser uma força que presta contas e que desafia o status quo. No entanto, em muitos lugares, inclusive em comprimidos casos de Sergipe, essa missão é frequentemente comprometida pela influência indevida e pelos jogos de poder.
O que torna a Realce notável é sua resistência a essa pressão, com uma equipe comprometida com a integridade, a busca incessante pela verdade, e com a coragem de enfrentar as narrativas distorcidas e de dar voz às fontes confiáveis, mesmo que isso implique assumir riscos consideráveis. E mesmo com todos esses perigos, ao final o veículo prova que estava correto.
No entanto, essa independência e coragem têm seu preço. Uma pequena parcela da classe política que busca formar um blocão em Sergipe, e que há muito tempo se acostumou a controlar a narrativa, não recebe bem a Realce. As críticas e tentativas de desacreditar a revista são frequentes, mas o veículo persevera, consciente de que seu dever é com o público e com a verdade.
A recente cobertura da investigação da Polícia Federal em Sergipe é um exemplo claro dessa determinação. A Realce permaneceu firme em sua missão de informar, sem medo das possíveis consequências, trazendo os fatos e, também, opiniões embasadas na realidade, protegendo suas fontes.
Enquanto que o governador Fábio Mitidieri (PSD), que ficou centrado na polêmica, criticou a revista por sua cobertura, tentando fazer associações incabíveis, quando o próprio foi beneficiado, já que seus aliados trabalharam de forma intensa com os áudios manipulados nas redes sociais, além de outros supostos disparos em massa de fake news.