A proposta de parceria entre o Grupo Maratá e a Prefeitura de Lagarto, que deve ser votada na próxima semana na Câmara Municipal, tem gerado um debate acalorado na cidade, com opiniões divergentes sobre o destino do Parque de Exposições Nicolau de Almeida. Enquanto alguns apoiam a potencial revitalização e desenvolvimento econômico que a iniciativa poderia trazer, outros acreditam que o patrimônio público deve ser preservado.
A proposta, com o Grupo Maratá, visa a criação de um Centro Administrativo no local do parque em troca de áreas da Faculdade Dom Pedro, o Colégio Libertar, o antigo Cjav e a antiga Faculdade José Augusto Vieira, com a justificativa de impulsionar a economia lagartense.
De acordo com a administração municipal, a iniciativa é um passo importante para o desenvolvimento econômico da cidade e resultaria em mais de R$ 2 milhões, em média, sendo injetados mensalmente em salários para a população com a geração de 1.500 novos empregos.
No entanto, lideranças políticas, como Valmir Monteiro (PSC), Juquinha do PT, Matheus Corrêa (Cidadania), Sérgio Reis (PSD) e Fábio Reis (PSD) argumentam veementemente contra a proposta. O ex-prefeito ressalta que o Parque de Exposição faz parte da história de Lagarto. Ele ainda exige um posicionamento mais firme do grupo Saramandaia em defesa do local.
Sérgio se posiciona contra, no entanto, a Realce tem informações que alguns aliados do ex-deputado votarão a favor da permuta, após existir um aumento do índice de populares favoráveis à parceria.
A decisão final sobre o destino do Parque de Exposição dependerá da votação na Câmara dos Vereadores, onde, até o momento, apenas cinco parlamentares se posicionaram contra. Uma audiência pública também foi marcada para a próxima terça-feira, 14, às 10h, na Casa Legislativa.
A Realce trará maiores detalhes amanhã, 11. E nos próximos dias o veículo trará um levantamento detalhado com opiniões de diferentes categorias da sociedade, além de pesquisas de opinião pública sobre a permuta.