O caso jurídico do pré-candidato ao Governo de Sergipe Valmir de Francisquinho (PL) chamou a atenção da mídia nacional. Em coluna do Uol escrita pelo analista Carlos Madeiro, a possibilidade de Valmir não disputar as eleições deste ano por conta do uso da cor azul na campanha do filho em 2018 foi o tema da reportagem.
O texto destaca que o suposto abuso de poder político pode tirar do páreo em 2022 o único postulante a governador de estado pelo PL no Nordeste que lidera as intenções de voto com folga. O site menciona a pesquisa Ipespe, do dia 1º de junho, em que Valmir aparece com 22,5% da preferência do eleitorado, mais do que o dobro de Fábio Mitidieri (PSD), na segunda posição com 10,4%. A pesquisa foi registrada no TRE-SE (Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe) sob o número 03893/2022 e tem margem de erro de 4,08%.
A acusação seria de que Valmir teria se utilizado da máquina pública em benefício da campanha vencedora do filho Talysson Costa (PL) a deputado estadual de 2018. O ex-prefeito de Itabaiana chegou a ficar inelegível juntamente com Talysson em 2019, quando os dois recorreram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), resultando na decisão do dia 23 de junho deste ano, que reafirmou a inelegibilidade de pai e filho com uma votação de 4 a 3 dos ministros do TSE.
Apesar do resultado do último julgamento sobre o tema, a pré-campanha de Valmir de Francisquinho ao Governo de Sergipe continua. A defesa do postulante vinha aguardando a publicação do acórdão do Tribunal, e já entrou com um recurso no STF (Supremo Tribunal Federal), que será distribuído ao ministro Luís Roberto Barroso para a análise da matéria na Suprema Corte brasileira.