Com a definição de Laércio Oliveira (PP) como pré-candidato ao Senado Federal da base governista e, e com um possível desembarque de Jackson Barreto (MDB) do agrupamento, o desenho da eleição majoritária vem mostrando uma corrida entre Valadares Filho (PSB), Danielle Garcia (Podemos) e Eduardo Amorim (PL) ao parlamento federal.
Inicialmente o grupo do governador Belivaldo Chagas (PSD) escolheu dois nomes para o Senado: Jackson Barreto (MDB) e Laércio Oliveira (PP), mas Jackson pediu tempo para pensar sobre esta formatação e posteriormente fez declarações que deixaram dúvidas sobre quais candidatos deverá apoiar no estado, exceto quando se trata das disputas para presidente, que JB declarou engajamento na candidatura de Lula (PT).
Laércio, por ter uma imagem extremamente associada a Bolsonaro (PL) num estado que Lula (PT) tem seu segundo maior índice de aceitação no país, e em 2018 obteve quase 70% dos votos válidos, nem mesmo a estrutura gigantesca de campanha que o deputado trará deverá o fazer sair vitorioso.
*Valadares Filho*
O Rogério Carvalho (PT) tem Valadares Filho como o seu postulante a senador e sua pré-campanha vem sendo intensificada. Valadares vem movimentando suas bases e agregando apoios dentro das raias da militância petista que acompanhará Rogério, com a vantagem de já ter trabalhado em função da pré-candidatura majoritária.
*Danielle Garcia*
Do outro lado, a delegada Danielle Garcia tem figurado na liderança das intenções de votos, segundo as mais diversas pesquisas divulgadas até então. Danielle começou a percorrer o estado desde o primeiro semestre de 2022 e tem total apoio do partido e da ala do pré-candidato Alessandro Vieira (PSDB), sendo o nome oficial para o Senado por Sergipe da federação Cidadania e Podemos.
*Eduardo Amorim*
Ainda pelo PL, Eduardo Amorim vem se posicionando como pré-candidato formando a chapa majoritária de Valmir de Francisquinho para 2022. Amorim sonha em associar sua pré-candidatura à Valmir, o que naturalmente o tornaria favorito no pleito. No entanto, não vem conseguindo êxito na empreitada e, dentre os analistas da política sergipana, é unânime a crença que se não conseguir sucesso nessa estratégia deverá amargar nova derrota nas urnas.